Exposições de Artes Visuais

Expositor: Ilda Santa Fé

“Da imensidão do cerrado às profundezas oceânicas, estende-se um fio invisível da vida. No mar de gramíneas e árvores retorcidas, a onça-pintada, ápice predador como o tubarão, mantém o equilíbrio da cadeia. Nos céus, os cardumes de pássaros repetem o balé sincronizado dos peixes. O tamanduá, farejando o solo, é a arraia que revira o fundo do mar em busca de alimento. E o lobo-guará, solitário e elegante, cruza o planalto com a mesma nobreza de um golfinho nas águas. Esta exposição revela que, sob diferentes véus, a dança da sobrevivência e da beleza é universal, conectando a savana brasileira ao vasto oceano.”

Expositor: Andrelisa Santos de Jesus

Essa exposição reúne ilustrações dos livros ‘De grão em grão, onde está o torrão?’ e ‘Espaço Geográfico que Habito’, ambos reconhecidos pelo diálogo entre ciência, arte e educação ambiental.
O primeiro apresenta, de forma lúdica e ilustrada, a jornada de partículas de solo, permitindo compreender processos como erosão, transporte e assoreamento a partir da personificação dos grãos, tornando visíveis fenômenos muitas vezes imperceptíveis.
Já ‘Espaço Geográfico que Habito’ explora o território do município de Guapó sob diferentes perspectivas naturais e socioculturais, convidando o leitor a refletir sobre o espaço em que vive. Esta obra obteve destaque nacional ao ser semifinalista do Prêmio Jabuti 2025, na categoria Ilustração.
Ao integrar esses dois universos, a exposição se configura como um espaço de diálogo e sensibilidade, ressaltando o potencial da literatura e da ilustração como linguagens que podem mobilizar a sociedade e inspirar novos olhares sobre o meio ambiente e o futuro coletivo.

Livro: De grão em grão, onde está o torrão
Sofia Magalhães Villas Bôas, Ana Luisa Lopes Sales, Andrelisa Santos de Jesus, José Camapum De Carvalho, Karolliny Tobias Oliveira, Nathalya Barbosa Rodrigues, Lucas Carilli Brito Ferreira, Maurício Martines Sales, Márcia Maria Dos Anjos Mascarenha, Marta Pereira Da Luz
Diagramação: Lucas Carilli Brito Ferreira

Livro: Espaço Geográfico que Habito
Organização: Andrelisa Jesus, Katia Kopp, Diego Alencar e Patrícia Romão.
Ilustrações: Lucas Carilli Brito Ferreira e Cibeli Levelyn Rodrigues Feitosa
Diagramação: Lucas Carilli Brito Ferreira

Expositor: Tatiana de Sousa Fiuza

“SOB O CÉU: ASAS, FLORES E FORMAS” é uma exposição fotográfica que busca conscientizar o público da importância da preservação das abelhas, outros insetos e aves para a polinização das flores nativas do Cerrado, ornamentais e cultivadas.
A maioria das plantas não realiza a autofecundação e, para que haja a propagação da espécie, é necessária a polinização das flores e dispersão das sementes, um processo fundamental para a reprodução das plantas. As abelhas, tanto nativas quanto africanizadas (Apis melífera), são responsáveis por 75% da polinização para a produção de alimentos. Para evitar a queda na produção e desequilíbrio ambiental, é necessário que haja a proteção das abelhas, insetos e outros polinizadores, prevenindo seu processo de extinção.
A exposição de fotografias faz parte do projeto de extensão ‘O Cerrado e suas faces: Conscientização da comunidade sobre a importância da preservação ambiental por meio da arte’, coordenado pelo Prof. Dr. Pierre Alexandre dos Santos. Esta ação de extensão visa auxiliar a conscientização da população acerca da importância da preservação do Cerrado e suas abelhas. O processo de conscientização ocorre por meio de poesias e exposições fotográficas de abelhas com e sem ferrão, além de outros insetos e aves em associação com as flores nativas do Cerrado, ornamentais e cultivadas. Para tanto, as imagens e espécies foram fotografadas pela Profa. Dra. Tatiana de Sousa Fiuza (ICB/UFG); as abelhas identificadas pelo Prof. Dr. Pedro Vale de Azevedo Brito (ICB/UFG) e Ms. Igor Madureira de Assis; as espécies botânicas pelo Prof. Dr. José Realino de Paula (FF/UFG) e Profa. Dra. Camila Aline Romano; a identificação dos pássaros pelo Prof. Dr. Jayrson Araújo de Oliveira. Além disso, esta exposição conta com poesias inspiradas pelas imagens e escritas pelo poeta Prof. Dr. Luiz Carlos Cunha (FF/UFG) e Jorge Elias Neto. Por fim, recebeu a colaboração da Prof. Dra. Virgínia Farias Alves, Prof. Dr. José Realino de Paula, Prof. Dr. Edemilson Cardoso da Conceição, Luiza Toubas Chaul, Gisana Cristina Alves Bueno, Stone de Sá, Harany Duarte Pereira Santos, João Pedro de Sousa Oliveira e Rayka Muriele de Sousa Barreto.

Curadora: Prof. Dra. Tatiana de Sousa Fiuza
Fotógrafa: Prof. Dra. Tatiana de Sousa Fiuza
Identificação das abelhas: Prof. Dr. Pedro Vale de A. Brito e Ms. Igor Madureira de Assis
Identificação botânica: Prof. Dr. José Realino de Paula e Profa Dra. Camila Aline Romano
Identificação dos pássaros: Prof. Dr. Jayrson Araújo de Oliveira
Poesias: Prof. Dr. Luiz Carlos da Cunha e Jorge Elias Neto
Colaboradores: Prof. Dra. Virgínia F. Alves; Prof. Dr. Edemilson C.Conceição; Gisana C. A. Bueno; Harany D. P. Santos; João P. S. Oliveira; Luiza T. Chaul; Rayka M. S. Barreto; Stone de Sá.

Expositor: Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) e Fundação Espanhola para a Ciência e a Tecnologia (FECYT)

A exposição “FOTCIENCIA20”, promovida pelo Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) e pela Fundação Espanhola para a Ciência e a Tecnologia (FECYT), celebra a união entre arte e ciência por meio da fotografia. A mostra apresenta 49 imagens selecionadas em diferentes categorias (20 na exposição atual), acompanhadas de textos explicativos e associadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Os trabalhos revelam desde estruturas microscópicas até fenômenos naturais e tecnológicos, permitindo ao público descobrir a ciência sob uma nova perspectiva estética e inspiradora.
A Embaixada da Espanha no Brasil, em colaboração com a UFG, busca levar a exposição à população goianiense. O objetivo é criar espaços de encontro entre a ciência e a cultura, promovendo o diálogo social e fortalecendo os laços de cooperação científica-cultural entre Espanha e Brasil.

Há presenças que atravessam os dias como o vento por uma cortina: discretas, mas essenciais, como um pequeno detalhe entalhado numa joia. Nesta exposição, o gesto de gravar torna-se o ato de perceber as nuances daqueles que muitas vezes sustentam nossas experiências. Agentes discretos de uma coreografia silenciosa, responsáveis por agitar os bastidores de nosso cotidiano, tomando seus próprios lugares no grande espetáculo da vida.
Cada rasgo aberto na madeira carrega o desejo de retratar o que se passa devagar, de enxergar o que pulsa no que costuma passar despercebido. São retratos que sussurram a importância daqueles rostos, firmes, serenos, reais.
No ritmo repetido do entalhe, revelam-se rostos que sustentam pilares, movimentos que mantêm a ordem, e presenças que são alicerces da universidade. Tudo aquilo que, por um cotidiano, se torna imperceptível, aqui ganha forma, textura, presença e notoriedade.
Esta mostra não pretende escancarar o que já vemos, mas sussurrar sobre existências que passam por nós. E fazer com que cada traço e lasca de madeira se torne um espelho virado para o mundo: em vez de refletir a si, convida a ver o outro.
Se expande ao olhar, quando podemos ver em uma pequena janela na parede, um reflexo do retratista, que ousa aparecer, mas não ousa roubar o brilho do retratado. Como se sussurrasse que, para ver o outro, primeiro é necessário ver a si.

Texto curatorial: Natalia de Oliveira Meneses

Expografia: Gabriel Henrique Veloso Pereira de Barros

Participantes: Alessandra P. S. Silva, Ana Caroline G. Sousa, Ana Clara B. Santana, Andy C. Gabe, C. H. Piazza, Carolina de M. Souza, Claus Lima, Cleiton S. Silva, DomiXarty, Felipe Cesar P. Costa, Gabriell A. N. Martins, Geovanna Gabriely S. Rocha, Ian Montine, Isa Baiocche Dias, Isabella Forzani C. Silva, Júilo Cesar B. S. Lobo, Kakiome, Lua Meneses, Lucas Araújo Costa, M. Francisca S. B., Maria Clara Barbosa, Michelli G. L. Bittar, Natalia Mishimoto Bento, Pedro M. Reis de Sá, Rebeca Borges Costa, Renata Brito Moura, Sophia Parizotto Leandro, Tamires A. Barbosa, Valdenia Santos e Werison Douglas S. da Silva

Coordenação: Adriana Mendonça e Rejane Ribeiro da Silva.

A exposição apresenta ilustrações originais feitas para os livros da autora Valéria Belém e ilustradora Adriana Mendonça, professora da Faculdade de Artes Visuais.  A mostra reúne ilustrações de páginas inspiradas pelo meio ambiente em diálogo com o texto, onde personagens interagem com o planeta, animais, insetos e com a paisagem do Cerrado.

Expositor: José Clecildo Barreto Bezerra

“ARCHI: PROJETO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO DE CONCHAS E SUAS GEOMETRIAS” visa promover a integração entre ciência, arte e educação, trazendo à comunidade uma experiência educativa sobre a diversidade das conchas de moluscos. A exposição une teoria e prática, com base no estudo de formas naturais e na abordagem simbólica e matemática das curvas encontradas nas conchas. Além disso, promove a disseminação do conhecimento científico e cultural relacionado à biodiversidade e a geometria sagrada, estimulando o pensamento crítico e a valorização da preservação ambiental.